Economia e regulação de instituições financeiras

Resumo:
Apesar das Instituições Financeiras (IF) serem essenciais para o bom funcionamento da economia, a crise do Suprime e a crise da dívida soberana da zona euro vieram tornar mais claro não só o risco colocado pelo sistema financeiro, mas também a importância crucial da sua r
As crises económicas e financeiras recentes tornaram clara a importância da regulação e supervisão do sistema financeiro. Na Europa e nos EUA, foram tomadas diversas medidas tendo em vista o reforço da solidez dos mercados e instituições financeiras, que se traduziram num aumento significativo do volume e complexidade da regulação.
O objetivo principal desta pós-graduação é estudar a regulação e supervisão do sistema financeiro, com especial ênfase nas instituições bancárias, fazendo uso dos mais recentes desenvolvimentos teóricos, empíricos e legais, num contexto interdisciplinar e plural, e procurando fazer uma ponte com as práticas concretas das instituições. Em particular, pretende-se que o aluno compreenda:
- Os riscos que afetam as instituições financeiras e a forma como é realizada a sua governação.
- As principais atividades comerciais das instituições financeiras, o impacto da regulação nas suas estratégias, e as tendências e inovações que afetam os negócios financeiros, incluindo as implicações que daí resultam para a estabilidade do setor financeiro.
- A importância do risco sistémico e das políticas macroeconómicas para a estabilidade do sistema financeiro.
- As principais instituições nacionais e internacionais de regulação e supervisão financeira, bem como os elementos caracterizadores destas atividades, com especial ênfase para os Acordos de Basileia.
- A importância dos mercados financeiros e imobiliário, das bolhas especulativas e dos desvios comportamentais na geração de desequilíbrios no sistema financeiro.

Destinatários:
Titulares do grau de licenciado ou equivalente legal; Titulares de um grau académico superior estrangeiro conferido na sequência de um primeiro ciclo de estudos organizado segundo o processo de Bolonha; Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objetivos do grau de licenciado; Detentores de um curriculum escolar, científico ou profissional reconhecido como atestando capacidade para realização do curso.